Os papéis da dieta, especiação e extinção na diversificação de aves e na montagem de redes de frugivoria



Gustavo Burin FERREIRA

Orientador: Tiago Bosisio QUENTAL

Co-orientador: Paulo R. GUIMARÃES Jr



02 de Outubro de 2017

Estrutura

  • Introdução
  • Capítulo 1: Dieta + Diversificação
  • Capítulo 2: Performance de Métodos
  • Capítulo 3: Diversificação + Redes
  • Conclusões

Macroevolução

Especiação

Extinção

Por que aves?

Objetivos

  • Entender os efeitos de diferentes dietas na diversificação do grupo
  • Testar a performance de métodos amplamente utilizados
  • Analisar a relação entre a diversificação e o papel ecológico

Capítulo 1

Dados de dieta

Como?

Como?

  • Incerteza filogenética (200 árvores - 9871 spp.)
  • Especiação, extinção e transições para 9 dietas - Carnívoros, Frugívoros, Granívoros, Herbívoros, Insetívoros, Nectarívoros, Onívoros, Piscívoros e Carniceiros
  • Abordagem Bayesiana - 2 meses

1150 espécies de onívoros

Resumo - Resultados



  • Net diversification menor em onívoros
  • Menor especiação e/ou maior extinção
  • Transições preferenciais para onivoria

Recursos abundantes/previsíveis

Recursos abundantes/previsíveis

Recursos escassos/imprevisíveis

Recursos escassos/imprevisíveis

Capítulo 2

How well can we estimate diversity dynamics for clades in diversity decline?



Gustavo BURIN; Laura ALENCAR; Jonathan CHANG; Michael ALFARO; Tiago QUENTAL



Aceito com major na revista Systematic Biology

Árvores empíricas

  • 214 filogenias
  • 5 grandes grupos de vertebrados
  • Representam cenários mais complexos
  • Um modelo a mais: BOTHexp
  • Verificar convergência das estimativas

Mensagens

  • Primeiro teste mais abrangente (espaço de parâmetros e time-travel)
  • Ambos os modelos estimam as taxas bem no presente
  • Atribui variação na diversificação à especiação (força queda)

Implicações práticas

  • Dificuldade em detectar variação na extinção
  • Estimativas ruins na raiz: reconstrução da história é falha
  • Discordam nas empíricas
  • Queda na especiação não parece ser tão comum

Capítulo 3



The role of diversification rates on the assembly of frugivory networks



Gustavo BURIN; Paulo GUIMARÃES; Tiago QUENTAL

Espécies mais centrais pertencem a linhagens mais estáveis/confiáveis

Especiação
Extinção

Testes

  • Epsilon (extinção/especiação)
  • “Pura” e z-score (pool global vs. pool local)
  • 6 co-fatores: Precip. Anual, Saz. Precip., Temp. Média Anual, Saz. Temp., Modularidade, Aninhamento
  • PGLS

Closeness ~ Epsilon * Prec.An./Saz.Prec.

Espécies de linhagens menos estáveis não são centrais em regiões temperadas

Interação positiva com precipitação total e negativa com sazonalidade de precipitação

Resultados

  • Relação negativa: espécies menos estáveis/“confiáveis” não são centrais em redes temperadas (species sorting)
  • Relação modulada por disponibilidade hídrica (total e sazonal)
  • Pool global vs. pool local
  • Redes quantitativas vs. redes binárias

Discussão

  • Disponibilidade hídrica: fenologia (acoplamento temporal de fases)
  • Species sorting: filtro global (“tempo absoluto”)
  • Trópicos: Tradeoff entre número de interações e número de espécies (maior riqueza)

Mensagens finais - cap 1

  • Onívoros parecem ser um ralo macroevolutivo
  • Diversidade de onívoros mantida por transições
  • Diversidade regulada por mosaico espaço-temporal de seleção

Mensagens finais - cap 2

  • Métodos filogenéticos estimam bem no presente
  • Falha em detectar variação na extinção: reconstrução errada
  • Questiona prevalência de queda na especiação

Mensagens finais - cap 3

  • Espécies de linhagens menos estáveis não são centrais em regiões temperadas
  • Montagem influenciada pela disponibilidade de água (fenologia)
  • Trópicos: compensação de intimidade por quantidade

Obrigado!